segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tao e o amor: O momento atômico


"Dizem os taoístas que depois que a criança sai do útero, o espírito primal começa a residir no terceiro olho. Entre os dois olhos existe um terceiro, exatamente no meio, que no mapa Yoga chama-se ajna chakra, o centro do terceiro olho. É o que os taoístas chamam de morada do espírito primal. O coração físico está completamente dependente do mundo exterior. É afetado pelo mundo exterior, é parte do mundo exterior que está dentro de você. Este não é o verdadeiro coração.


Os taoístas dizem que o verdadeiro coração está no terceiro olho; não se move, é imóvel; é sempre o mesmo. O coração físico está sempre no caos e o coração espiritual, no terceiro olho, está sempre em ordem. É a própria ordem. É por isso que os hindus o chamam de ajna chakra, o centro de onde emanam as ordens, onde brota a disciplina. Se algo vem do terceiro olho, é imediatamente seguido; todo corpo obedece, todo o ser obedece. É o centro de onde as ordens são emitidas. Mas está profundamente adormecido. Você vive no seu coração físico. Não conhece ainda o seu coração espiritual.


O coração físico pensa que o coração espiritual é fraco porque ele não se move. E porque ele não se move, você não fica consciente dele. Você só se torna consciente das coisas quando elas se movem. Se algo permanece absolutamente imóvel você o esquece. E o coração inferior se acha muito forte e pensa no coração celeste, no coração espiritual, como num ser fraco, quase morto, porque ele não se move. Por causa disto, o coração inferior tornou-se o seu senhor.Mas se você começa a tornar-se mais e mais alerta, mais e mais consciente, descobrirá que fortificou o castelo primal no terceiro olho. Sempre que ficar atento, ficará surpreso: começará a funcionar a partir do terceiro olho. Torne-se apenas um pouco mais atento e sentirá uma pequena tensão no terceiro olho. Sempre que se tornar alerta, o esforço é maior no terceiro olho. Alguma coisa começa a vibrar no terceiro olho, alguma coisa começa a pulsar ali.Quando a atenção move-se para o terceiro olho e o faz funcionar, ele torna-se vivo... É por isso que os hindus o chamam de chakra.


Chakra significa roda. A roda necessita energia; quando a energia entra, a roda começa a mover-se. Por 'movimento' quero dizer que ela começa a funcionar. Uma grande revolução acontece então em seu ser; imediatamente o coração inferior inclina-se ao coração superior. Quando o mais alto chega, o inferior sempre se inclina. Ele governa apenas quando o mais alto não está presente.Essa é a diferença entre uma religião verdadeira e uma falsa religião.


A religião falsa diz: 'Tente controlar-se. Faça isso, não faça aquilo. Controle seus sentidos. Discipline seu corpo'. A verdadeira religião diz: 'penetre no centro do terceiro olho e deixe o coração espiritual funcionar, e tudo estará controlado e disciplinado. Deixei que o senhor venha e tudo ficará em ordem imediatamente'.Permita apenas que o senhor entre e não haverá necessidade de fazer qualquer esforço para criar uma ordem em sua vida, não haverá necessidade de criar um caráter. Por isso eu digo, não fique preocupado com o caráter.


Simplesmente coloque todas as suas energias em ser mais consciente. A consciência é seguida pelo caráter, assim como você é seguido pela sua sombra. Se você tentar cultivar um caráter, seu caráter será falso, fictício, e você se tornará um hipócrita. Essa é a maneira de atingir o supremo. Esta é a suprema mágica. Por que chamá-la de mágica?


Porque uma vez que o coração superior começa a funcionar, é como se um mágico milagre acontecesse... Antes, os seus sentidos nunca estavam em ordem, sua mente estava sempre confusa. Você estava sempre hesitando: fazer isto ou fazer aquilo? Ser ou não ser? Você estava em constante tensão: para onde ir? o que escolher? Subitamente, como se alguém tivesse feito um milagre, toda a confusão desaparece, chega a claridade, a vida se torna transparente. Você simplesmente faz o que tem que ser feito.


De fato, quando o coração celeste começa a funcionar, tudo o que você faz é bom; não consegue fazer errado, é impossível.E são três os constituintes desta suprema mágica: a semente-água, o espírito-fogo e o pensamento-terra. Três símbolos taoístas. Você deverá entendê-los.Semente-água é eros, a energia que você conhece como energia sexual, a energia da paixão. Neste momento ela apenas cria problemas para você e nada mais. Neste momento ela finge ser sua amiga, mas prova ser sua inimiga. Quanto mais atrás dela você for, mais ela o levará para misérias. Por isso se diz que o amor é cego.


O amor é cego porque você ainda não tem olhos, e uma grande energia que poderia ter se tornado uma grande bênção para você, transforma-se apenas em miséria. Eros é sua energia. E Freud está certo em buscar e pesquisar tudo em seu eros, em sua energia sexual. Mas ele está errado porque não sabe que este estado comum de energia sexual não é o seu estado natural, é um estado pervertido.No seu estado natural, a energia sexual sobe cada vez mais alto, leva-o para cima e não para abaixo.


Em seu estado natural, a energia sexual se torna a Flor Dourada dentro de você. No chamado estado comum, pervertido, ela simplesmente o leva para novas prisões, porque se move para fora e para baixo. Ela o dissipa e apenas traz a sua morte cada vez mais perto. Se a mesma energia começar a se mover para cima, ela lhe traz uma nova vida, vida em abundância. Torna-se o Elixir da Vida.Tal como um lodo pode se tornar um lótus, pois o lodo contém a semente dele, assim a sua energia sexual contém a semente da Flor Dourada. Mas a energia tem que se mover para cima, você não pode movê-la para baixo.


Existem pessoas que tentam fazê-la mover-se para cima, eles se tornam pervertidos sexuais e nada mais. Você não pode fazê-lo diretamente. mas pode fazê-lo indiretamente. Uma vez que seu terceiro olho, seu coração espiritual começa a funcionar, a energia começa a mover-se por iniciativa própria. Você criou um terceiro olho e a energia é atraída como se fosse por um imã. Neste momento, a sua energia move-se para fora porque você tem imãs no exterior, bem maiores que os do interior.


Você vê uma bela mulher e a energia começa a mover-se para fora; a mulher funciona como um imã. Quando seu terceiro olho funciona, você tem um imã tão forte que ninguém pode puxá-lo para fora. É apenas uma questão de ter dentro um imã maior do que o que existe no exterior. Então a energia se move para cima e para dentro.Se você voltar-se para fora, mover-se-á para o mundo da dualidade. Se para dentro, penetrará no mundo da não-dualidade; tornar-se-á não-polar. É esse exatamente o fundamento do que se chama metapsicologia, ou a psicologia dos Budas. Isso é pura religião. Não a religião dos rituais, mas a pura religião; nada tem a ver com cristianismo ou hinduismo, mas tem algo a ver com a sua fonte de energia.


O segundo é o espírito-fogo. É a luz, o logos; é a mente consciente. O eros movendo-se para cima, leva-o para além da mente consciente e inconsciente. O logos é a mente consciente. É a psicologia, a ciência.O pensamento-terra é a escuridão, a inconsciência, a intuição. É a parapsicologia, a arte. As mulheres vivem em pensamento-terra, na visão intuitiva. As mulheres vivem como seres inconscientes, ilógicos. Os homens vivem em espírito-fogo, logos, lógica, mente-consciente. Os artistas são femininos, os cientistas são masculinos. E a semente-água, eros, a energia única é não-dual. Leva-o além da arte e além da ciência. Leva-o para além da consciência e da inconsciência. Leva-o para além do homem e da mulher. Leva-o para o não-dual, o transcendental.Mas o segredo da mágica é deixar que seu coração celestial funcione, aquele que existe entre os seus dois olhos.


"OSHO - O Segredo dos Segredos, vol. 1 - Cap. 7 - Tao Editora Ltda.

sábado, 20 de junho de 2009

Vajrayogini


Vajrayogini é uma deidade feminina do tantra ioga superior que é a corporificação de êxtase e vacuidade indivisíveis. Ela é da mesma natureza que Heruka.


As instruções de Vajrayogini são os mais profundos ensinamentos do tantra ioga superior. Em muitos aspectos são perfeitas para os dias de hoje: por exemplo, eles revelam como podemos transformar nossos apegos em caminho espiritual.


Originalmente ensinados por Buda Vajradhara, gerado como Heruka, é o método supremo para purificar nossos ambientes, corpo e mente, e é uma das práticas principais de nossa tradição Kadampa.


Para um comentário formal da prática de Vajrayogini consulte o livro Guia à Terra Dakini.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A meditação pagã


Quer como objecto de desenvolvimento pessoal , quer como simples procura da paz de espírito a meditação é um instrumento indispensavel na vida e no quotidiano de todas as pessoas.

A meditação é a practica pela qual se consegue o equilibrio e controlo mental . Ao focar a mente num objecto e impedir as ondas de pensamentos desordenadas, começamos a descobrir a nossa verdadeira natureza , a ganhar sabedoria , tranquilidade e a tão desejada paz de espírito.

Muito se poderia dizer sobre a meditação , mas para que se fique com uma ideia muito geral de como practicar , passo a descrever onze princípios básicos para a practica da meditação:

1º Arranje um local calmo e agradável para practicar a meditação .Coloque uma luz suave e tente criar um ambiente onde se sinta bem e possa descontrair .Com o tempo a energia que irá criar nesse ambiente ajudará a acalmar a mente , por isso é importante que o local onde se practica seja sempre o mesmo.

2º Escolha uma hora do dia em que possa dispor de uns minutos só para si , livre de todos os problemas e preocupações . Eu pessoalmente acho que a melhor hora do dia é de manhã quando a familia ainda está a dormir ou no fim do dia .Tente practicar todos os dias à mesma hora , fazer isso e utilizando sempre o mesmo local condiciona a mente a acalmar.

3º Sente-se com as costas direitas e a cabeça no prolongamento da coluna , deste modo a energia flui livremente entre os chackras ( centros energéticos , VER FIGURA NO FIM DE PÁGINA)

4º Comece por relaxar , vá sentindo os pés a ficarem moles e pesados , os tornozelos , a barriga das pernas , os joelhos , as coxas , o abdomen , as costas , o peito , a caixa toraxica , os ombros , o pescoço , os braços , as mãos , os dedos , o craneo , a face , a boca e as sobrancelhas .... faça-o com calma , dando instruções aos diversos membros , ( meu pescoço está mole ...pesado ....descontrído ..). De ínicio pode sentir alguma dificuldade , mas com o tempo o relaxamento vai-se tornando mais facil e mais rapido até quase se tornar instantaneo .

5º Dê instruções à mente para se acalmar , por exemplo : vou ficar calmo durante toda a sessão ...vou ficar calmo durante toda a sessão ...

6º Regule a respiração . A mente e a respiração trabalham em conjunto .Respire fundo e expire bem , aos poucos vã abrandando o ritmo respiratório , a mente acalma-se por consequência.

7º Estabeleça um ritmo respiratório , por exemplo , inspirar em três tempos e expirar em três tempos. Mais tarde esta practica pode ser alterada por outra.

8º De ínicio deixe a mente divagar, se forçar a concentração ou tentar para os pensamentos, apenas estará a atrasar todo o processo. DEIXE A MENTE ESVAZIAR.

9º Escolha um ponto, de preferência um dos chackras, e descanse a mente nesse ponto .Se for uma pessoa mais emotiva pode escolher o chackra do plexo solar , situado logo abaixo da linha do peito . Se for mais intelectual pode escolher o chackra do terceiro olho , entre as sobrancelhas.

10º Escolha um objecto de meditação , seja o que for , uma flor , uma imagem , qualquer coisa .... tente manter a imagem desse objecto durante a sessão .

11º Não desista . A persistência é imprescindível , ninguem aprende a meditar num mês , por muito que alguns livros digam que sim .

A mente pode ser o nosso maior amigo ou o nosso maior inimigo , cabe a cada um de nós escolher se a queremos como aliada ou rival .

Por ultimo é preciso lembrar que a meditação não se ensina , tal como não se pode ensinar a dormir , mas com a practica pode ser conquistada e pode ser uma experiência muito gratificante , aumentando em muito o potencial mental e ético de cada um .Vai ter oportunidade de verificar !!!!!

Com votos de boas práticas



Brigit

Fonte: http://www.mortesubita.org/jack/paganismo/Rituais/meditacao-paga/view

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem sou eu


"CULTUO O DIVINO FEMININO QUE TENHO DENTRO DE MIM!"


O Divino Feminino


A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.


Mas afinal, quem é essa Deusa? Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminimo, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituida na Trindade pelo conceito de Espírito Santo. Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade.


Não somos feministas nem queremos partir para discursos feministas, mas tão somente constatar que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta.


Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior. A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora, muito diferente da crença em um deus Onipotente e distante, que vive nos céus. A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida... Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são da mesma moeda, as duas faces do Todo. A Deusa é a criadora primordial, o Deus o primeiro criado, e sua dança conjunta e eterna, em espiral, representa a eterna dança da vida.


A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações. Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.


Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e autosuficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.


Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio.


É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituida pelos 8 Sabbats que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo. Submeter-se à sua autoridade.


Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).